Imensas vantagens de haver redes sociais, porém ...
... e por mais que alguns puxem para cima, tratam-nos como mentecaptos
(ver)
Imensas vantagens de haver redes sociais, porém ...
... e por mais que alguns puxem para cima, tratam-nos como mentecaptos
(ver)
Aqui ficou um comentário nosso (mas o mesmo não aparece, a não ser no portátil de bolso...)
Foi numa caixa onde diz "no comments" que se deixou:
"Para sua informação a exuberante decoração de templos - na arquitectura cristã passa-se isto - é/foi igualmente uma escrita, e muitas vezes legível. Entendível e significante. E apesar de uma certa polissemia medieval havia algumas regras, nascidas na Geometria. Seremos só nos quem conhece essa língua visual?
Talvez... e talvez assim continue até que alguém queira prestar atenção ao que venho a defender. Parabéns pelo seu texto. Glória Azevedo Coutinho"
E também hoje - ainda na hora a que A. Dürer chamou da melancolia - ficou um outro comentário a este post. Esse sim, consegue-se ler onde ficou:
"Também quero conhecer as peças... Já que um certo mestrado feito a propósito do palácio de Monserrate, na FLUL, em tempo longe de ser menina, nos permitiu ver que muitos grafismos e adornos colocados nas peças, da Antiguidade Tardia, estão longe de serem INSIGNIFICANTES. Portanto bem podem os catedráticos "chutar" com os alunos para fora das instituições porque há muitas inovações, ainda, para acontecer!"
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* Claro que apetece aplicar esta frase de Alice Marques - "Quem não sabe ler vê os bonecos" - aos despojos e sinais antigos que José d'Encarnação vai vendo desenterrar. Seja em Cascais ou em Mértola. É que se não podem, nem sabem, ir mais longe: i, e., incapazes ler, ficam só pela visão dos bonecos...
Quando as imagens, para quem as sabe ler, podem dar mais informação (é pena...)
Já que, defendemos, há outras escritas - que são mais do que "exuberantes decorações" - que podem acrescentar outros conhecimentos, ajudar a discernir contextos, culto(s), etc. Informação (interessantíssima), sobre o que é desenterrado!
** Entretanto, hoje, também colocado aqui, onde, oh ironia, também passámos a melhor contribuidor
(ler aqui)
... de um comentário que fizemos
O facto de se irem «escrevendo coisas», várias, e depois não poder enquadrar em bibliografia nossa, e da maneira como vemos, as questões sobre as quais escrevemos, em parte, envergonha-nos ...
Mas, é só em parte, porque o tempo não estica.
Depois há uma casa em Portalegre que não está completamente arruinada porque a salvámos; há uma mãe que aos 103 anos tem alguma companhia, porque não gasto o tempo a escrever. E há ainda vários profs. catedráticos que fizeram o favor de nos chutar para fora, das instituições onde é normal aprofundar as questões da História (e enigmas) para as quais começámos a vislumbrar hipóteses, teorias e soluções...
Instituições que seriam de Ensino Superior, e não são os blogs ou o facebook, onde, dispersos, e sem uma linha condutora (por falta de ttempo), temos deixado vários apontamentos escritos.
Pois é o que há*.
O post de Hernâni Matos refere-se a peças artesanais (cáguedas) que usam Ideogramas antiquissimos. Vê-se a sua origem na Antiguidade Tardia, mas, são imagens que perduraram das mais variadas formas na Arte Cristã. Desde a Alta Idade Média, Românico e Gótico.
Nós chamamos-lhes ideogramas cristãos e nunca imagens apotropaicas (já que estas estão frequentemente associadas a bruxaria e magia**).
Assim, como prometido juntam-se aqui vários posts, que têm alguns anos (mas não perderam a validade)
Post de 22 Julho 2020 - https://primaluce.blogs.sapo.pt/circulos-e-mais-circulos-que-ninguem-503073. Inclui Jugo de Bois (referência e esboço demasiado rápido feito no MUDE). A propósito do Museu Infinito de Joaquim Vasconcelos (ver também Aarão Lacerda - visto que trabalhou com Joaquim Vasconcelos)
Post de 29. de Outubro 2018 - https://primaluce.blogs.sapo.pt/chamam-lhes-simbolos-codigos-449038
Ainda em Primaluce - ver post de 19 de Setembro de 2019, e também o post de 29 de Junho 2017 - aqui livro digitalizado pela BN, onde há imagens deveras interessantes, se relacionadas com as chamadas "cáguedas"
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* Como uma certa Comissão Parlamentar de Inquérito na AR, vem a mostrar o vazio de competência(s) e toda a falta de profissionalismo que grassa no país...
** E a magia foi sempre afastada (banida) do cristianismo. Em que é a força da fé, que domina e justifica o bem que pode ser associado a algumas mudanças (consideradas resultantes de acção divina, e vistas como milagres).
O normal AMADORISMO, típico da falta de profissionalismo, com que se trabalha em Portugal
(ler aqui)
Já quase tudo se ouviu sobre o assunto, mas o mais importante da CPI (do desTAPe) parece escapar à maioria?
É que a dita CPI - se todos os que supostamente têm que ser responsáveis de alguma organização deste país; se esses forem/fossem humildes, honestos e francos... Se,
..., então eles reconheceriam que essa Comissão de Inquérito Parlamentar é também um óptimo espelho, e, melhor ainda, deveria ser uma ESCOLA na qual poderiam aprender!
ESPELHO, sim, no qual humildemente deveriam reconhecer-se e auto-reverem-se, para captar a lição.
Porque, como é habitual, tudo se faz no joelho, à pressa e sem regras.
Aliás, bem o disse a Chefe (de Gabinete) de João Galamba que tentou - Tarde e a Más Horas - levar para o dito Ministério, uma vaga sombra do que seriam BOAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS*.
A dita Chefe - e assim deu instruções ao «seu suposto responsável ministerial»... - , ela disse-o (caso alguém tenha prestado atenção, ou ouvido no depoimento tardio), porque desprezou as notas de FREDERICO PINHEIRO; ao não ver nelas aquilo que deveriam (eventualmente?) ter sido:
ACTAS **
Porém, também se percebe que FREDERICO PINHEIRO não queria ser visto como mentiroso, sobre as reuniões (escondidas) dos dias 16 e 17 de Jan. E a única (melhor) forma de o provar seriam as suas próprias notas, caso fossem consideradas, ou funcionassem, como actas. Mas para a Jurista Chefe do Ministério não o eram... e desvalorizou-as
Enfim, salta para os jornais o que vira uma super vergonha nacional, mas que é resultado do verdadeiro amadorismo com que se está nas instituições (em muitas delas fingindo que se trabalha - temos anos disso, sabemos do que estamos a registar, e pouco terá mudado!).
Ou ainda, de toda a degradação que vai no Ensino - e na educação (base) - que impede as pessoas de irem, ou sequer quererem ir, mais longe
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* Em qualquer outro país, normais PRÁTICAS PROFISSIONAIS
**A dita Sra. explicou que notas não eram Atas (e notem a importância do acordo ortográfico, e como atar ou desatar é bem diferente de registar um acto); já que, se o fossem (Atas ) teriam sido assinadas por todos, e ficado reconhecido o que decorreu nas referidas reuniões.
Neste post do FB deixámos um comentario que é uma explicação
No entanto já em tempos tinhamos apresentado um desenho nosso, de um estudo de projecto (para um estabelecimento comercial de Cascais); desenho que de certo modo também é explicativo da situação
Concretamente relativo à necessidade de alargar a parte superior das paredes para depois assentar a base do telhado.
Como se escreveu:
Camadas necessárias para alargar a base de apoio, de um telhado alaba¢ado. Com uma curvatura de concordância entre o cimo da pirâmide e a base que é a parede.
(...) para alargar a parte superior das paredes e depois assentar o telhado nem sempre se fez com telha. Muitas vezes se usou pedra, até granito. Em trabalhos moldurados. E sim também pode ser em betão, como aconteceu em muitas edificações contemporâneas!
Assunto que é relacionável com os tectos (*) /telhados de tesouro do post anterior.
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(*) Tectos do Palácio da Ajuda
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E hoje no FB da BienFaire ficou esta quase adenda...
E estamos aqui para ensinar ! (*)
Ele - Philibert de L'Orme (1519-1570) lembrou-o:
Assim como agora também nós o lembramos (**):
Quer, sobre o nosso propósito, quer ainda o do próprio Philibert, que tanto se preocupou em definir os ornamentos e os detalhes arquitectónicos próprios, e os mais convenientes, para uma casa nobre, ou as dos reis.
Como se passa/passou com telhados, tectos e toda a panóplia de elementos visuais que deveriam ser chamados a integrar um verdadeiro "château".
Melhor dizendo, a característica casa nobre francesa
Tecto em masseira, ou de tampa de caixão (mais propriamente arca, porque era esse o objectivo)
Tecto do qual se destaca uma aba (agora rodada - para que a vertical de qualquer lugar, não deixe de ser perpendicular...)
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(*) O que pudermos, mas sobretudo, o que nos parece ser o mais interessante dos seus contributos
(**) "L’auteur n’écrit pour gloire, mais pour enseigner les ignorants"
The author writes not for glory, but to teach the ignorant
(O autor escreve não para glória, mas para ensinar os ignorantes)
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ver também
https://primaluce.blogs.sapo.pt/em-frances-de-1568-518442
https://iconoteologia.blogs.sapo.pt/ainda-em-torno-da-obra-de-hugo-de-s-44496
São fabulosos..., porque altamente falantes
Serve este post para algumas correcções (e também para confirmações) relativamente a textos que já escrevemos.
No post anterior referiu-se que o padrão com quadrifolios/culots está numa parede:
Mas não é verdade, está num tecto, já o tínhamos visto e podido fotografar.
Quanto à citação retirada do Dictionnaire Critique D'Iconnographie Occidental - igualmente lembrada no post de Primaluce do passado dia 5 de Maio -, já a conhecemos há anos, não sendo a primeira vez que nos servimos dela; na tentativa de explicar o que foi uma linguagem. Porque, os chamados ornamentos, muitos deles correspondem a evoluções - num processo que foi linguístico-visual - de ideogramas criados (melhor dizendo desenhados esquematicamente) para explicar algumas das verdades essenciais (dogmas) do cristianismo*.
Assim resta-nos agora confirmar um post de Iconoteologia, que tem 5 anos: de quando no IADE alguém queria fazer valer uma tese (completamente disparatada **) sobre quantidade de informação.
Fica aqui (de novo ***):
"Historiquement, l'ornement n'est ni gratuit ni auxiliaire.Il est partie prenante de la signification de l'oeuvrequ'il s'agisse d'une architecture conçue comme «parlante» ou bien des registres peints des manuscrits, déclinant un riche répertoire d'ornements comme autant de jalons d'un discours symbolique. (...)"
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*Ou como também já se disse, Ideogramas que foram desenvolvidos, por razões catequéticas, para um melhor conhecimento de Deus.
** A ler. Embora haja disparates úteis! Pois fez-nos pensar (imenso) nesta relação, que houve (e agora está meio perdida) entre decoração/ornamentação/detalhes e, ou soluções arquitectónicas... Como, idem vale a pena ler um livro de Gombrich sobre este tema. Quanto mais não seja, para verificar como ao longo do tempo (anos, séculos, milénios) este assunto evoluiu, para perder o seu sentido original/inicial.
*** Tanto mais que nos dá muito jeito - cada vez mais - porque usando palavras de que nos lembramos, e a ajuda fantástica de algum motor de busca, reencontrar esses nossos escritos é tarefa que fica facilitada..
Porém, e como se pode ler em J. Alberto Ribeiro (aqui), o «promotor» começou pelo fim (!)
Isto é, dando mais valor a Adolf Loos - que não entendeu os ornamentos e declarou serem um Crime - em vez de pesquisar, e seguir o caminho que nós tivemos a sorte de fazer, orientados por Maria João Baptista Neto, no IHA da FLUL, que, logo em 2001 nos fez ir à procura das Origens do Gótico.
O nosso caminho, visto hoje, por muitos, poderá ser entendido, apenas, como "o caminho das pedras".
Mas não foi e não é!
Pois não só se encontrou essa mais que longínqua origem, como, ainda por cima, se encontrou muito mais material, que permite entender a verdadeira função do Ornamento.
Escreveu Christoph Henry:
"Historiquement, l'ornement n'est ni gratuit ni auxiliaire. Il est partie prenante de la signification de l'oeuvre..." (*)
Depois - i. e., desde 2005 - a mesma Professora, e o Grandíssimo Vítor Serrão (**), entenderam dever esconder e silenciar os resultados dos nossos estudos.
Assim, a actual Chamada para Documentos (CFP) que o Palácio da Ajuda decidiu promover, em torno do tema ORNAMENTO, é para nós um assunto, com o qual, verdadeiramente, nos vamos poder deleitar.
E, se conseguirmos ter tempo, acompanharemos, talvez, até Out. 2023, a »gestação« dos referidos Documentos com a publicação de alguns dos nossos melhores (milhares de) posts; já escritos sobre o assunto, ... e à sua volta ... como é o que se segue
E no fim deste post um dos ideogramas que há muito estudamos, e está em cima como Ornamento, dourado, moldado em estuque, numa parede do Palácio da Ajuda.
Defendemos desde 2004, exactamente no âmbito dos estudos dedicados às Origens do Gótico que o Quadrifolio seguinte (a que os franceses também chamam "culots") foi uma imagem mnemotécnica, alusiva à Virgem - Mãe de Deus.
Portanto, e como "partie prenante de la signification de l'oeuvre" faz todo o sentido, e é completamente lógico que esteja em paramentos de um Palácio Real português
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(*) Coisa que Adolf Loos não compreendeu! Ver em Xavier Barral i Altet (dir.) Dictionnaire Critique D'Iconnographie Occidental, PUR, Rennes 2003.
(**) Como se pode encontrar os nossos posts estão repletos de informações sobre o comportamento destes dois «professores».
... olhe para o céu
Ontem foi o dia em que o país inteiro passou horas à espera que a narrativa de uma novela fosse escrita:
Teria que ser em tom apaziguador (de menino de côro), de quem pede desculpas pelas falhas que, deve dizer não terem existido; mas que pede para não causar mais perturbação, e assim ser demitido...
Narrativa para ontem. Encomendada, quiçá, logo pela manhã, ou ao longo do dia?, para justificar que, quando fosse tornado público o pedido de demissão, alguns minutos depois, poucos, se iniciasse um braço de ferro entre S. Bento e Belém.
Nada disto é novo, perguntando-se como se sentirão os honestos partidários destes fazedores de golpes, e tricas de poder: os que de facto trabalham para que o país progrida?
Os que estão na política com objectivos nobres e concretos, para os cidadãos e não para servirem uns rapazolas diletantes feitos ministros
Olhar para o céu, não por ontem, mas pelo futuro, se cumprirmos as metas definidas
E assim se dá continuidade a um assunto do Ensino Superior que não pode morrer...
Tanto mais que se sabe ser recorrente, apesar de ... altamente lesivo
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Tarde demais, por ter sido praticamente 20 anos depois de ter acontecido. OU, a prova de que pode haver
- UM PLANO B ?
Imagens do Jornal Público e ainda Notícias Sic