Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
24
Jan 14
publicado por primaluce, às 15:00link do post | comentar

... sem que se perceba porque é que a Justiça não as averiguou há mais tempo, já que as conhece*? Porque se esperou que a questão das bolsas (ou um sintoma de «bolha») rebentasse?

E a procissão irá adiante? Sairá do adro, para que se possa ver toda a espessura da questão, sem ficar na superficialidade?   

Porque de facto, estas questões têm muito mais do que área (superficial); por não serem apenas películas, ou só meramente epidérmicas...

Nesta imensa problemática, quando for detectada a sua «espessura», e até talvez uma razoável «profundidade» no tempo, há-de perceber-se como se foi avolumando.

Claro que não nos referimos à figura do antigo bastonário dos advogados, que como se pode ler, foi alguém que detectou (ou apenas pressentiu?), e falou numa bolha - chamamos-lhe assim - que, como outras bolhas, um dia previsivelmente, iriam rebentar.

Que a questão não fique por aqui: embora seja dificílima de investigar! Porque os extremos se tocam e os mesmos, ou as mesmas...(pessoas e instituições), reúnem em si em simultâneo, quer o bom e o muito bom; quer também o péssimo, o vergonhoso e o mais do que inadmissível.        

Razão para se perguntar:

É admissível que haja Professores - competentíssimos é verdade, é sabido de todos... - que tenham mais de 20 orientandos? E as instituições oficiais, as suas Faculdades, o MEC, a FCT não deram, nem dão por nada? Só vêem a superficialidade? Só analisam os "Temas", se cabem ou não nas "Áreas de Investigação" (das Ciências Sociais e Humanas) em que são incluídos**? Ou apenas verificam a correcção das médias aritméticas, para decidir sobre a "concessão da Bolsa"? É isto que justifica a existência de «painéis internacionais»...Certamente nada dispendiosos?

Por nós, que não andamos apenas num rebanho - já que há muitos que se podem frequentar... - e que tantas vezes vamos subindo aos pontos mais altos (para gozar a paisagem), daí temos visto muito mais:

Bem mais do que de BOLSAS & Bolsinhas, vê-se que a questão é imensa - o futuro do país!

Por isso desejamos que se investigue com atenção***; que detectem as anomalias colossais, tentando destrinçá-las, pois há demasiado lixo:

Para sobreviver, com o pão de cada dia, há que ir buscar uma ideia antiquíssima: 

"saber separar o trigo do joio"... 

  ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*http://economico.sapo.pt/noticias/ensino-superior-prostituiuse_116725.html

**E os «temas de fronteira», ou interdisciplinares e mais complexos, são definidos e avaliados por quem? Por avaliadores que são hiper-especialistas numa qualquer questiúncula mínima, mas incapazes de atravessar barreiras disciplinares/terminológicas, ou nomenclaturas arbitrárias? Hiper-especialistas - tão hiper, tão hiper - que são incapazes de cruzar dados de outras matérias disciplinares, com as das disciplinas que ministram e em que se especializaram? Como os historiadores da arte, que de geometria - as regras para construir imagens - sabem nada...

Especializações que, muitas delas, mais parecem a qualquer cidadão minimamente informado, ou apenas lógico, verdadeiras «vias-verdes-para-a-ignorância»...?

***Agora com os métodos da Justiça, e já não com os das Ciências... 

http://primaluce.blogs.sapo.pt/112636.html

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


19
Jan 14
publicado por primaluce, às 12:00link do post | comentar

... sobre Investigação? Sobre Bolsas - BIC, BD e FCT? E quando será que se encontra um doutoramento calado e silenciado, às ordens da «bondade», inveja e ignorância? Quando será que a legalidade é reposta? E que «o encontrão» há-de deixar de ser um modus vivendi, e uma prática de certos núcleos, quiçá, restritos? Ou, esse modo de progressão nas carreiras - «ao encontrão» - não é senão o seguir à justa, dos modelos vindos de cima: do exemplar "emigrem"? 

 

¿Y si no hubiera sido detenido nuestro doctorado, como dicen en España, será que iríamos ao Congresso sobre Gaudí*? Mostrar como o Gótico começou, certamente, muito menos por e com o Abade Suger, e muito mais com Hugo de S. Victor?

Como está, bastante claro, numa obra escrita e repetida inúmeras vezes (de facto estão contabilizadas 179 cópias, manuscritas), que foi disseminada - como hoje se deve dizer - por essa Europa fora? 

Isto é, «disseminada» não apenas a obra teórica e Teológica, escrita - e mais conhecida como é actualmente -, mas também a sua materialização, que foi a Igreja Românico-Gótica: a qual prolifera nas áreas e territórios do Ocidente Europeu que aderiu ao Filioque.  

Como defendemos,  o interesse destes conhecimentos está ainda hoje em mostrar a importância de inúmeros Ideogramas antigos, que por exemplo também Antoni Gaudí continuou a usar; tal como fez com outras formas, que manteve, alterou e deformou. E nessa sequência lógica, foi inspirado pelo que o rodeava, depois imaginou, e finalmente veio a criar de novo.

Por isto, pelas metodologias de trabalho que se vão reduzindo, a pretexto da ausência de resultados; ou pelas condições que propositadamente não se proporcionam, no âmbito das pesquisas e imensas "trouvailles", do referido doutoramento (que continua silenciado), achamos que faz sentido também continuar a perguntar, e a enfatizar ao máximo, esta questão:

Quem se atreve a manter, e a dizer, que se tratam de matérias e saberes inúteis, para a Arquitectura e para o Design? Ou até para ajudar a compreender a Memória e os processos ditos Mnemotécnicos; como hoje são vistas as formas iconográficas dos estilos arquitectónicos**.

Será que as Neurociências podem receber informações (úteis) vindas da Ciência e da Arte? 

(Clic para legenda: a história da Bolsa - BD- que tivemos...)

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*http://ccaa.elpais.com/ccaa/2014/01/05/catalunya/1388953544_547755.html

http://tgaudiri.org/

http://ccaa.elpais.com/ccaa/2013/11/21/catalunya/1385069106_854149.html

**Noção de que discordamos, mas cuja origem se compreende, no contexto de um ensino que se baseava muito mais na memória, do que com base na compreensão. Ensino que durante muito tempo, e ainda hoje, desprezou as lógicas das associações mentais espontâneas. «Lógicas» de que por exemplo Freud escreveu, e cada vezes mais, pressente-se, haverá que as relacionar com o surgir das Polissemias?

http://primaluce.blogs.sapo.pt/172408.html

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


27
Abr 12
publicado por primaluce, às 09:00link do post | comentar

"A economia não se move simplesmente porque os políticos reclamam crescimento..."

Passos Coelho, FCGulbenkian 27 de Abril, 8:45

~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Acrescentamos que um país não se move com mediocridade, com mentira e sem Justiça: as Escolas e Faculdades do Ensino Superior não crescem, nem se internacionalizam, a esconder e a limitar os trabalhos que são de nível internacional!

Acrescentamos que (se saiba), em nenhum outro país da Europa há um trabalho publicado a explicar as origens da Arquitectura Gótica*. Pelo contrário: os professores das diferentes faculdades (como é o caso francês) colocam, insistentemente, essa questão**.

Ainda gostaríamos de saber: em que país se «expulsam» os colaboradores das Unidades de Investigação, como «prémio» pelos resultados alcançados, e décadas de trabalho a ensinar?

E, finalmente: em que outro país o Ministério responsável pelo Ensino Superior e pela Investigação; ou as Instituições que providenciam as Bolsas de Estudo, não inspeccionam nem investigam o que se passa dentro das escolas e faculdades? As que foram suas parceiras no desenvolvimento dos planos e programas de investigação, os quais, conjuntamente, aprovaram e apoiaram, e depois não cumprem?

A Economia de um país não é só Macro, faz-se do somatório de muitos Micro-crescimentos. Há que perguntar, e procurar, sobre quais as contradições, «fragilidades» e inverdades***, que escondem as instituições a impedir a prossecução das nossas investigações?  

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~       

*http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/; http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/12285.html

Ver em Monserrate uma nova história, de Glória Azevedo Coutinho, Livros Horizonte, Lisboa 2008, pp. 32 a 45.  

**Se em Portugal se desprezam os resultados do nosso trabalho, que outros o aproveitem

http://www.gervereau.com/reactions.php

***A evitar os termos correntes...


26
Jan 11
publicado por primaluce, às 10:32link do post | comentar

Como poderão encontrar e ler na página abaixo indicada, do site da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, o nosso orientador - Professor Doutor Fernando António Baptista Pereira - entendeu, e parece-nos que muitíssimo bem, designar e classificar a Área de Investigação em que nos propusemos trabalhar, nos seguintes termos*: Origens, Significado e Evolução dos Estilos Artísticos – Evolução dos Conceitos nos seus Contextos Culturais desde a Antiguidade até ao Mundo Moderno”.

Pela importância que é impossível não reconhecer a uma investigação centrada nesta temática, temos tentado, tudo por tudo, conseguir levar a bom termo o plano de trabalho que delineámos. Incluindo no mesmo, e em linhas gerais, as principais descobertas que fomos fazendo, sobretudo a partir de 2005, data em que acabámos o mestrado. Descobertas, ou os materiais que encontrámos, porque, de facto, e muito cedo (em 2002, estando na FL-UL) «acertámos», exactamente, nas linhas de investigação em que era necessário trabalhar e porfiar, para conseguir ter resultados positivos. 

Pode vir a acontecer (e já nada nos há-de surpreender…!?), que acabemos a pedir desculpa às principais entidades intervenientes – Universidade de Lisboa**, IADE e FCT – pelo facto de termos feito importantíssimas descobertas. As quais muito honrariam a investigação e os estudos superiores em Portugal – dentro do contexto internacional – se, para isso, todos nós estivéssemos preparados, e à altura do que nos aconteceu. Neste caso, aconteceu-nos a nós, pessoalmente, ter encontrado aquilo que a Historiografia da Arte tem procurado, desde há umas boas décadas, ou até séculos!

Com o objectivo de sensibilizar aqueles de quem dependemos, para que apoiem o trabalho iniciado – que já atingiu uma dimensão relevante e precisa de ser organizado e terminado – para esse efeito, temos tentado deixar registadas as “Primeiras Luzes”***, de um  assunto que, como consta no texto em itálico acima (copiado e colado do site citado da FBAUL), é, sem qualquer dúvida, enorme e importantíssimo.    

É mesmo verdade: continuamos à espera que haja alguém sensível, e capaz de compreender que a investigação em geral, e esta em particular, pode ser útil. Pode ser criadora de cultura, de progresso e de riqueza. Investigação que, por isso mesmo, pode precisar de tempo para ser escrita e ordenada. Como aconteceu em 2003/2004, em que o IADE concedeu todo esse ano lectivo para podermos escrever a tese (publicada em 2008).

 

 http://areas.fba.ul.pt/ifh/index.php?option=com_content&task=view&id=27&Itemid=49

http://areas.fba.ul.pt/fh/CIEBA.pdf

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

* Facto que nunca deixaremos de agradecer, pois quando há cerca de dois anos encontrámos este texto, ele permitiu-nos enquadrar (e ampliar), os materiais e as informações que, sucessivamente, não parávamos de encontrar. Enquadrados ou designados dessa forma, os "Ornamentos", verdadeiros elementos falantes dos Estilos Arquitectónicos e Artisticos - que vínhamos a designar como organigramas e diagramas - adquiriram então, cada vez mais, a sua real importância. Dando-nos a conhecer, quer a sua génese: i. e.,  o modo como foram moldados; mas também como foram inter-relacionados e articulados.

** Acabámos de ler (26.01 às 13h) a resposta do Director da FBA-UL, a um pedido nosso, e de imediato vamos agradecer, comprovando assim o apoio da UL, para o trabalho poder prosseguir. Mas outros apoios são necessários, como temos tentado provar a quem não tem querido compreender o que está em causa. 

Assim, vai manter-se este post até que sejamos informados das decisões que se aguardam, tomadas por quem já devia ter compreendido os valores culturais em causa...

***Claro que temos introduzido aqui vários outros temas, como os relativos à Água e Aquedutos. Pois embora (recentemente - desde há 9 anos), tenhamos percebido o enorme paralelismo entre a Teologia Cristã e Iconografia Cristã, nunca nos fechámos, durante os cerca de 35 anos de profissão, a outras realidades. Como são as Questões do Ambiente, presentes na nossa vida profissional - primeiro como docente, e logo depois como projectista.  


05
Dez 10
publicado por primaluce, às 11:12link do post | comentar

Palavras para quê?

 Junta-se um excerto da entrevista do ministro Mariano Gago ao DN, que é publicada hoje (5.12.2010):

 

«…O dossier do ensino superior foi-me proposto quando entrei nesse Governo, em 2005, com um objectivo – o de proceder à reforma do sistema de ensino superior em Portugal. Esse era o objectivo e esse era o projecto.

 

Está satisfeito com o que está a produzir nesse âmbito? 

Não sou eu que tenho de estar satisfeito. O País deve estar satisfeito. O ensino superior está satisfeito. Acho que as próprias instituições estão extremamente satisfeitas com a possibilidade de terem feito com bastante rapidez uma reforma que era essencial para Portugal, para conseguir melhorar a qualidade, a relevância do ensino superior dentro da sociedade e do emprego, e para alargar a base social do ensino superior, que é um desafio tremendo para o nosso país. O nosso país precisa de muitas mais pessoas com formação superior. Foi possível criar esta abertura e esta responsabilização do sistema de ensino superior a partir de uma reforma que foi, no meu entender, modelar em termos internacionais...»

 

      Não perder toda a entrevista, a ler em:    

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1727767


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