Exemplos vivos que habitualmente os Historiadores de Arte só vêem na pedra (mortos). E, portanto, com a cor e o aspecto muito alterado: já que foram plasmados com diferentes técnicas escultóricas, as do trabalho adequado às diferentes pedras (que nem todas eram macias...)
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Sobre Galerias e Corredores:
em Monserrate, uma nova história, referimo-nos a vários Corridors:
Encontram-se aí os da Villa de Strawberry Hill, do Pavilhão Real de Brighton, e o de Monserrate. Os Corridors foram uma inovação, porque, em geral, mais do que espaços inóspitos - como apareceram mais tarde por exemplo na arquitectura portuguesa do início do século XX (enquanto espaço-canal de fluxos e distribuição de pessoas, no interior de andares e moradias) - os Corridors da História da Arquitectura eram Galerias. Dir-se-ia que dentro de casa se assemelharam a verdadeiros espaços museológicos: ao longo dos quais se sucediam, fisicamente, muitos e verdadeiros pontos de interesse. Para os sentidos e imaginação, eram verdadeiras colecções de curiosidades.
Mas, também aqui, pensando na continuidade das sensações percorridas, é interessante ler o que William Beckford escreveu, sobre a disposição interior que gostava de dar às suas casas: o que incluiu na casa do Ramalhão (que alugou a Street Arriaga). E finalmente, ainda sobre a articulação de espaços, lembra-se um comentário que também Beckford terá feito, sobre o Palácio de Mafra - na altura residência da família real.
Aí não havendo um corredor paralelo às diferentes salas, as portas eram laterais e estavam alinhadas em sequência, criando perpectivas que, em linhas gerais eram interessantes e ricas (pelas disposições interiores a que obrigavam, sobretudo as do mobiliário*).
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*Note-se que a localização da porta de entrada e de acesso a qualquer sala determina a sua organização interior. Ou até, exige, mobiliário adequado, para ser visto de frente, lateral ou posteriormente.