Neste exemplo a identificação é total. Ninguém olha para o objecto final (foto abaixo), ignorando de onde vem a sua forma e inspiração.
Óptimo, porque aqui os olhos e a mente não precisam de fazer um grande esforço tentando lembrar e identificar a fonte original de onde este objecto provém.
Pelo contrário, aqui a semelhança com as formas naturais é tão grande que se pretende dizer/sugerir algo mais às crianças. Ajudar a pôr a sua imaginação criativa a trabalhar: deixá-los inventar histórias e sonhos, talvez vividos no fundo do mar, ou num casulo de insecto, ou também, e porque não, um "just pretending" em que a sua casinha de bonecas é redonda: "...aqui fica o quarto, ali a sala, ali a cozinha..., a porta é oval... para espreitar o mundo exterior..."
E, etc., sonhem também, que faz bem!
Vejam fotografias e pensem no muito que vemos, mas que, simultaneamente, nos escapa:
http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/5535.html
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*HAWK - Hochschule für Angewandte Wissenschaft und Kunst
Catálogo - Winter 2011/2012, p. 82