... que a Igreja Românico-Gótica foi.
Vejam - compreendam, analisem, investiguem -, dêem-se ao trabalho e confirmem, se quiserem, a história dos designados "telhados de tesouro". Mas passem também por Hugues de Saint-Victor e o que escreveu nos De archa Noe, sobretudo no Libellus... Não percam ainda Philibert De L'Orme, e as suas angustias (porque o registou), quando não pôs em prática um determinado modelo...
Não nos parece que o que Orlando Ribeiro escreveu sobre o assunto seja definitivo (?); mas já nos parece que algumas pistas que lançou sobre as ditas coberturas, ou telhados, estão com «enganos».
Talvez não haja no seu desenho as influências orientais a que se referiu; ou, a haver (?), é um misto de um fenómeno de «torna-viagem», somado - como um sintagma -, à tradição europeia dos telhados que seguiam o modelo dado por Deus a Noé, para a construção da Arca.
E essa influência é aquilo que ouvimos um dia a Luís Benavente, um beirado "alabaçado", como está nítido num desenho que há anos fizemos:
http://primaluce.blogs.sapo.pt/nao-e-epoca-para-lembrar-disparates-296325