É a letra de um fado de Amália, da autoria de Pedro Homem de Mello.
E algures no poema diz-se: "Quem pára perde-lhe o jeito/ E morre a todo o momento..."
Acontece que há outras obras de arte (não musicais) - como a que está abaixo, e temos aqui ao lado - que depois de 40 ou mais anos se aguentam sólidas, firmes e belas: i. e., não morrem a qualquer momento!
(foto vinda de: http://visao.sapo.pt/actualidade/visaose7e/ver/2015-12-10-Jose-Espinho-o-homem-e-o-artista)
Obras de Arte (ou design) que são de um tempo em que o futuro contava. Por isso faziam-se para durar, para serem confortáveis, ou, metaforicamente, para uma longa caminhada na vida dos seus proprietários. Era a ideia de um "havemos de ir", "havemos de fazer", "havemos de reunir". Em resumo: "Seremos"!
Uma caminhada (ou uma viagem) que sempre implicou um começar cedo, um ser coerente, sobretudo ético e honesto; não desistir a meio, nem mudar de objectivos.