Aquela fase «meio-infantil» de estar sempre a mostrar - aos 4 ventos - que se desenha, para todos saberem..., e não terem dúvidas!
Era «engraçadito», e hoje encontrar alguns destes "recuerdos" ainda mais
Na imagem acima uma reunião de profs, e outros esboços para entreter as mãos*, enquanto a cabeça andava cá e lá, entre o desenho e os temas que se iam conversando.
Em suma, formas de estar e não estar; de parecer abstraído enquanto se afirmava a presença. Só que hoje achamos infantil. Percebemos que era para afirmar à rosa-dos-ventos, a todos os espíritos, que o desenho pode ser uma vida.
E pode, mas essa pode ser rica sem exibicionismo. Depois, face a preocupações reais, faltas de tempo, como estar em reunião cheio de pressa para ir tratar dos assuntos verdadeiramente relevantes (e menos diletantes); então, claro que passou...
É o que dá ser honesto consigo mesmo,
Por fim, acrescentar que a maioria dos colegas docentes e depois todos os funcionários das escolas (em geral e no IADE muito em particular, isto verifica-se - nós vêmo-lo!), essas pessoas não nos parece que tenham capacidades para conseguir distinguir habilitações científicas honestas, das habilitações desonestas (e se as têm não mostram...?)
O que nos remete para uma frase profética, vinda de
JOÃO LOBO ANTUNES:
"Há todo um processo a fazer de educação da sociedade portuguesa, para criar alguma literacia ética"
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*Com ensaios em busca de um padrão cromático,