... ou letras desenhadas «à Arquitecto» sempre soubemos ser um trunfo nosso.
Mas quem diria, que um dia, iria servir para passar a limpo as fichas da Secretaria, de uma certa Escola/Universidade?
Ele há cada coincidência, ou, neste caso, o «desconseguimento-de-um-doutoramento» que há-de ficar para a História...
Tal o desprezo com que se é presenteado pelos responsáveis que deveriam pugnar pelo melhor dos recursos humanos das suas instituições:
Veja-se se Sónia Azambuja (ler post anterior) foi posta fora do ISA? Se a Iconografia antiga em que se incluíram as mais variadas espécies botânicas, é um assunto que o Instituto Superior de Agronomia despreze? Se uma docente convidada, doutorada - e com tantos anos de vida como aqueles em que nós estamos no IADE, será que é posta a passar a limpo as fichas da Secretaria?
Enfim, Senhores nossos, tão grandes que sois - e por quem sois - claro que obedecemos!
Tentativas de burn out?
Re: Ainda não é burn in! De vassoura na mão, sim, faremos todas as limpezas que nos mandarem: as limpezas daquilo que, cada um sabe de si. E vós Senhores, que tanto e tudo sabeis, certamente estareis, certos e nunca vos enganais?
Ou seja, do lixo que destes ordens para se produzir, para se ir guardando e acumulando na Secretaria da Escola/Universidade em que ainda é..., tão Ilustre Reitor
Pois por nós que sempre o soubemos, à mão ou de qualquer outra forma, o importante seria ser, sempre claro, saber iluminar, saber esclarecer!
Por nós sempre soubemos que com a mediocridade e a desonestidade a invadirem tudo - BES, VW, PT, BPN..., e em muitas mais em que se é obrigado a viver mergulhado, qual tsunami, que foi fabricado, propositadamente, na última década enquanto nós estávamos fascinados com todos os Sinais do Espírito Santo na Arquitectura.
É verdade, nós sempre soubemos que ainda um dia iria ser necessário ser útil de um modo muito básico: como saber ensinar, muito do que está em perda; ou seja, o que como repositório soubéssemos ser (e guardar?) - sobre lisura, honestidade, competência. Mas também ensinar a ler, se tal fosse preciso, o alfabeto, ou a contar pelos dedos, de quem quase nem isso sabe...
Enfim, por nós sempre soubemos que valeria muito mais, sempre mesmo, muito mais, um mestrado feito na Faculdade de Letras - e aí avalizado, apesar de escondido pelos que mais ajudaram a concretizá-lo, com todas as suas qualidades... Do que os mais espampanantes (e os tonitruantes*?) dos doutoramentos que se fossem fazer à Covilhã, lá bem longe na Universidade da Beira Interior!
E claro que com este excesso de litoralização, o interior deserto torna-se ainda mais deserto, só de ouvir certos doutores:
É que entre a Qualidade e a Quantidade, preferimos a primeira: paisible, mansinha!
(post a continuar «modo NEP», já que vamos começar e parece não haver computador, neste tempo em que a nossa letra - vertigens, cervicais, e muitos anos a mais - já não é nossa a tal caligrafia: a que foi bonita, desenhada e ensinada aos alunos, como está nos livros de Frank Ching ...)
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*Fátuos como os mais lindos fogos-de-artificio-de-Verão, como as Galas e os Glamours pirosos e vazios para que sempre nos convidaram, e a que conseguimos não ir... Pois primeiro estará sempre o trabalho, e só depois ser «lazeirento». Máxima que sempre praticámos na vida, quer no IADE, quer nos nossos projectos, desde 1976 (e muito antes).