Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
12
Mar 24
publicado por primaluce, às 16:00link do post | comentar

Uma imagem re-encontrada*.

Obra de Eduardo Nery, que já nos levou a obter mais informações sobre a «Geração Angustiada»: numa designação de Alain Besançon, que facilmente se adoptou.

E.Nery.jpg

POST dedicado a Vitor Serrão, a Maria Joâo B. Neto e Fernando António Baptista Pereira de quem forçosamente nos lembramos, sempre que encontramos este tipo de iconografia.
 
Espantosamente a representação do Infinito, geralmente um "8" colocado ao baixo, que na Idade Média representou a DUPLA PROCEDÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO", designado FILIOQUE, aqui, tratado por Eduardo Néry. Como se constata recebeu uma interpretação ainda mais fascinante, do que é mais comum.
 
Veja-se como os núcleos dos círculos, que representam Deus, o Pai e o Filho, são sublinhados cromaticamente, com uma troca de cores, que (enfaticamente também) alude, a uma outra visão teológica chamada PERICORESE.
 
Enfim, desde 2002, até agora, é um enriquecer permanente (com a FLUL vergonhosamente calada...)
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Reencontrado este post . Ver  em: Basílica de Fátima, Capela de S. José, 1993 - Eduardo Nery - WikiArt.org


09
Mar 24
publicado por primaluce, às 20:00link do post | comentar

Foi um dos nossos estudos que precedeu a tese do mestrado, feito na FLUL (2001 a 2005) a propósito do Palácio de Monserrate

 

Esse estudo fez-nos ir a Afife, tentando conhecer uma oficina verdadeira, de estucador.

Muito se passou de então (2002) para cá, mas não me esqueci de Domingos Fontaínha, que entretanto desenvolveu ainda mais a sua Arte, e a sua posição na profissão, como há tempos encontrámos, em noticias de 2021 no Afife Digit@l.   

Só esse nosso trabalho do mestrado - Os Estuques de Monserrate - tem 70 pp. as quais, em grande parte, entraram na tese*. Já que como explicámos as intenções decorativas - ou seja, o Programa Estético -, são como uma pele em gesso, que ficou impressa/plasmada nas paredes do Palácio de Monserrate 

E dessas 70 páginas ficam aqui apenas as três seguintes (com a respectiva legenda como ficou no trabalho feito em 2002):

oficina-afife-0B.jpg

"Aspectos da oficina de Afife, que visitámos. Na mesa de trabalho, imagem superior, está um caso exemplificativo da forma de esculpir. De início em barro. O artista-estucador - Domingos Fontainha - explicou-nos como faz.

Para a imagem inferior, pretendia obter o simétrico. Segundo ele não faria sentido responder à encomenda, com quatro meninos, nos cantos do tecto, a olharem para o mesmo lado. Eles devem, todos, dirigir-se para o centro da sala. Era para ele difícil, construir a imagem simétrica. Tentámos ajudar, sugerindo o uso de um espelho, ou de imagens fotográficas (slide), projectadas do avesso..."

Foram talvez sugestões ingénuas as nossas, próprias de quem tem sempre soluções (e visões) teóricas? Mas falhando o lado prático, que tendemos a supor, facilmente realizável... 

oficina-afife-6B.jpg

"Exemplos, de modelos de peças, que podem ser repetidas e posteriormente fundidas nas superfícies em que se queiram aplicar.

Neste conjunto de fotografias, feitas na oficina, parece-nos estar bem explicitada, esta forma de trabalho, em que os estuques não são esculpidos “in situ”, mas sim previamente moldados, e integrados posteriormente no local da obra."

Segue-se depois uma das últimas paginas do trabalho. 

Estuques_Monserrate-2bB.jpg

"Nesta imagem pode-se ver o Hall Nascente, quando aqui se guardaram (1988) os túmulos Etruscos que Francis Cook, trouxera para a capela do jardim.

O Pavimento deste espaço, em traços largos repete, o desenho do tecto da Sala de Musica. Nas paredes o revestimento a estuque, é o motivo de círculos que se cruzam, segundo uma malha quadrangular, e que designamos por tetrafolio.

Foi o tecto desta sala que ruiu, estando actualmente transformada em estaleiro de obra." **

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

* Deste trabalho entrou na tese tudo o que era relativo a Monserrate, ficando de fora (não publicado) a parte relativa a uma breve história dos estuques 

** O "actualmente" era relativo a 2004. As duas últimas fotografias tem algum valor documental. A do tecto, porque provavelmente existem poucas ou até nenhumas (?) deste trabalho que era fantástico. E a da zona inferior e pavimento (do Hall nascente), por provar que em determinada data os túmulos etruscos que Francis Cook tinha trazido de Itália - e que actualmente integram o espólio do Museu de Odrinhas -, estiveram resguardados no Palácio depois de um forte temporal...


26
Fev 24
publicado por primaluce, às 20:00link do post | comentar

Ou, de onde vêm e o que são Aletas?

 

De uma fotografia que nos fez pensar em Micro-Arquitecturas e em Aletas, extraíram-se os "SS" simétricos, seguintes (*) 

Vilartão-MicroArquitectura.jpg

(ampliar)

Mas pergunta-se:

Será que estas letras/caligrafias estão na origem das Aletas características de algumas obras renascentistas? E depois também das de obras barrocas?

E o que é uma Aleta? É só a forma, que um primeiro autor (ou inventor) quis introduzir por capricho? Ou houve uma necessidade funcional, capaz de justificar a invenção? (**)

 

Image0055-aleta-2.jpg

(ampliar) ***

Ficam as perguntas. Certo é que nalguns casos (se há imagens) para explicar o que é uma Aleta, usa-se como exemplo a fachada de Santa Maria Novella.

Onde, no que parece ser um último piso, um triângulo de cada lado (simétrico), preenche a «tampa frontal» que é a fachada, e contribui para um equilíbrio visual (funcional)

SantaMariaNovella-3.jpg

(ampliar)

~~~~~~~~~~~~~~

(*) De Joaquim de Azevedo

Vilartão-4.jpg

(ampliar)

(**) Os corpos ou andares de altura desigual, sim podem justificar a opção que, sem dúvida, é formal...

*** Aleta - é uma entrada do Dicionário de Termos de Arte e Arquitectura, da autoria de Jorge Henrique Pais da Silva, e Margarida Calado


16
Fev 24
publicado por primaluce, às 23:00link do post | comentar

Das Caligrafias muitas vezes evoluiu-se para as Micro-Arquitecturas (quer em pintura, quer em escultura). E das  Micro-Arquitecturas observa-se, com imensa frequência*, a transição para a Grande Arquitectura

 

E aqui Grande, não é uma questão de escala, mas porque foram as obras dos «Grandes Autores»:

As dos inovadores e dos pioneiros!

As dos que passaram das experiências a escalas reduzidas, para trabalhos que, muitas vezes, foram concretizados em escalas monumentais. E que hoje são, geralmente - quase regra -, das obras mais consideradas na História da Arte, e na História da Arquitectura.

Mais tarde, e porque replicadas, copiadas ou recriadas, tornaram-se um dia nas peças mais emblemáticas dos estilos. 

Para a Semiologia, essas primeiras composições foram Sintagmáticas, e as réplicas são já Paradigmáticas (paradigmas). Modelos que, alguns, foram repetidos dezenas, e centenas de vezes.

Entre as obras iniciais - as sintagmáticas, porque foi a primeira vez que certos elementos foram reunidos (e nunca antes isso acontecera) - , há algumas obras classificadas como Património da Humanidade.

Ou, integrantes das listas dos melhores valores do património cultural-arquitectónico de cada país

Pela nossa parte, este texto fica agora acompanhado de desenhos também eles experimentais.

ENSAIO-4.jpg

(ampliar)

Já que, é uma regra essencial de toda a experimentação, ir fazendo o caminho em slow motion.

Para nos divertirmos, para o ir gozando

~~~~~~~~~~~~~~~~

* Exemplos muito conhecidos: os túmulos da Rainha Santa, e os de Pedro e Inês (com as peças laterais das arcas tumulares a serem verdadeiras micro-arquitecturas). E em que, em particular nos dois últimos, se vêem formas/fórmulas que, mais tarde, estão iguais, ou muito semelhantes, no Mosteiro da Batalha.


13
Fev 24
publicado por primaluce, às 11:30link do post | comentar

Na sequência do post anterior, e como prometido, início do desenvolvimento 

 

O livro de onde se extraíu a p. 50 (abaixo) tem como titulo - Symbols Encyclopedia of Western Signs and Ideograms - por Carl G. Liungman, (1995), ed. HME Publishing, Stockholm, Sweden.

Está orgnizado por grupos de imagens, com um índice gráfico de cerca de 30 pp. 

Talvez comparável a um glossário visual, ou a um dicionário de símbolos (?), é para nós de razoável utilidade, embora, até aqui, nunca tenha encontrado referências ao que mais nos interessa (e repetimos):

 

AS CALIGRAFIAS QUE UM DIA SE TORNARAM

FORMAS DA ARQUITECTURA*

(post a continuar)

Image0059 Lira-Ideograma-b.jpg

(ampliar página)

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

* Em Portalegre, e por causa da Casa Amarela, com as suas Rejas de ferro forjado, já um dia tínhamos encontrado os «SS» simétricos, em Forma de Lira. Mas, ao que parece (por imagem que recebemos - OBRIGADA Joaquim de Azevedo) estaremos para encontrar mais?

(post a continuar)


12
Fev 24
publicado por primaluce, às 11:00link do post | comentar

A minha/nossa Pedra de Roseta está há vários anos explicada...

 

Assim como, da ideia de António Quadros relativa à existência de uma Escrita Ibérica, há vários posts, estando entre eles este. Mas há mais.

Foi Oleg Grabar - filho de André Grabar - quem escreveu, sobre a arquitectura Islâmica, dizendo que nas suas formas há desenhos que são provenientes de caligrafias. Já o mencionámos como aqui se pode confirmar.

E hoje, apesar de pouco termos estudado, ou visto obras da arquitectura islâmica, não comparando, pelo menos podemos afirmar que são imensas as formas, e os detalhes específicos da arquitectura cristã, que são provenientes daquilo a que é habitual chamar caligrafias.

E aqui parece-nos, julgamos que não será necessário esmiuçar a ideia/noção daquilo que são caligrafias * ? 

Recentemente, ou porque nos fazem perguntas, ou porque espontaneamente vemos, e nos lembramos de exemplos, muito interessantes, que já percorremos; quando isso nos acontece algumas imagens voltam à mente. É um repensar, e reparar

Umas regressam e outras, novas - que ainda não nos tinham feito parar - , passam a interessar-nos.

Nessas alturas pensamos e questionamo-nos, por vezes mais, outras bastante menos, perante os contextos (também científicos) em que estas questões nos têm surgido. Como acontece nos exemplos seguintes, sendo várias as questões: 

JoaqAzevedof-CaligrafiaMedieval.jpg

(ampliar)

Derrogação-sínteses-imagens-D.jpg

(ampliar)

No primeiro conjunto de imagens, em cima, está um excerto vindo da Revista Médiéviste, nº 16 de Junho-Julho de 2007. 

Número que foi dedicado a Écriture et Symbolique, referindo o Museu de Figeac e as descobertas de J.J. Champollion,

É dessa revista (p.31) a «barra de texto» cujo conteúdo desconhecemos. Certamente insular, anglo-saxónico, talvez parte integrante dos Evangelhos de Lindisfarne (Lindisfarne Gospels) **. Possivelmente do final do século VII...

E embora as figs. 3 e 4 - ampliações do que está acima - sejam relativas a derrogações visuais que foram feitas, nalgumas letras deste texto. Deformações/derrogações com o objectivo de aproximar o desenho dessas letras das formas de ideogramas que foram significantes, e muito correntes na época.

Tratou-se de uma técnica visual, operativa, de transformação de imagens; algo que, praticamente se observa em todas as formas artísticas  E assim, no nosso caso (pode ser que os leitores leiam e reconheçam as letras originais que foram desenhadas?) fica-se sem saber, para o caso da fig. 3, que letras são: será um G? Ou será um C, logo seguido de S? Não sabemos...

E para fig. 4, perguntamos: é apenas um A? Ou um A e um T (mais concretamente, o tau, letra grega)? Letras que foram fundidas numa única imagem? Que caprichos, ou que lógicas (retóricas - já que tem a ver com um certo embelezamento do discurso, posto visualmente) justificam as respectivas caligrafias? Assim como as derrogações, que foram impostas às letras? Porquê a barra horizontal em cima, e o losango no meio? 

Assim, chama-se a atenção, o leitor fica/ficou confrontado com textos que são simultaneamente alfabéticos e ideográficos. Ou seja, a exigirem técnicas de leitura diferentes. Pelo menos duas em simultâneo...

Vemos por aqui que há outros exemplos que nos permitem comparações, se quisermos fazê-las, levando a pensar que terão sido motivadas por decisões mais ou menos caprichosas? Porque, aleatoriamente, por exemplo a letra A, aparece com diferentes caligrafias.

Voltando ao primeiro conjunto de imagens, na parte inferior da imagem, nas 3 fotografias está uma pergunta que nos fizeram. Mas sem que saibamos o que de facto está inciso na pedra? Se a versão da fig. 1, ou a da fig. 2? Já que os sulcos existentes ao lado do S - com extremidades de volutas enroladas -, nos parecem demasiado notórios para se desprezarem...

Enfim, até pode parecer que sabemos ler a sina, ... e que nos divertimos com isto?

Não é bem assim, não nos parece nada fácil inventar (como faziam «as ciganas que sabiam ler a sina»), sobretudo tendo em conta o que ontem se citou de David Hume. Particularmente quando diz que para se gostar das obras é preciso ter informações. É que as obras (de Arte) só nos atraem, pelas suas formas - reconhecendo-lhes alguma beleza (menos sensível e mais intelectual) -, quando sobre elas temos algumas informações. 

Principalmente, quando se conhecem os conteúdos, e não exactamente sobre quem as fez: é essencial ter dados, na mente (previamente ***) que permitam compreendê-las.  

Por fim, pode-se dizer que para a imagem da fig. 1, mais ou menos semelhante, ela aparece-nos num livro - repleto de ideogramas e outros sinais gráficos, e caligráficos - , sendo assunto para outro post (a fazer).

 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

 Embora os desenhos de Arquitectura feitos com apoio do CAD, tenham vindo colocar diferentes questões relativas à representação da tridimensionalidade; questões que até Platão já tinha mencionado...

** Ver legenda na p. 96, referente à pl. III de Book Illumination in the Middle Ages, por Otto Pacht. Harvey Miller Publishers, London 1986.

*** A essas informações prévias já ouvi alguém (na TV - SIC, no programa Eixo do Mal) chamar-lhes "equipamento intelectual". Parece uma óptima expressão, pois só com esse equipamento - que aliás se pode adquirir - mais facilmente se percebem as inúmeras questões, por vezes bem complexas, implicadas/implícitas na criação artística: nas obras que queremos ver, desfrutar ou até mesmo contemplar. 


09
Fev 24
publicado por primaluce, às 11:30link do post | comentar

Nestes tempos conturbados, em que alguns nos obrigam a ler as verdadeiras porcarias em que estão interessados. Pessoas - ou antes «gente»* - que nalgum dia pediram para seguir ou ser amigos; nesta data, ao contrário, e pela positiva têm-nos pedido Bibliografia.

 

Em geral remete-se para a que ficou em Monserrate uma Nova História, que é a razão principal para estarmos por aqui; no entanto há trabalhos que não foram mencionados, nem tão-pouco os conhecíamos em 2001-2004. Por isso fica apontado um dos melhores livros, que também consideramos ser dos mais difíceis. 

Embora reconhecendo que esta autora - Mary Carruthers - não chegou a muitas das evidências com que nos temos deparado, e por isso as aceitámos. Imagens vindas da geometria e das correspondências significantes, entre desenho, rigoroso, e ideias (que se pretenderam exprimir).

Por outro lado, as suas (de Mary Carruthers) explicações, e as deambulações feitas pelo que tem estudado e concluído, é para nós de uma imensa utilidade. Em geral, reforçando as nossas ideias. 

Razão para aconselhar o livro, que, finalmente - comprei o meu em 2006 - , agora já aparece em listas bibliográficas de algumas instituições de ensino, e nas livrarias.

O resumo - que é elucidativo da sua complexidade -, também nos lembra a expulsão da FLUL e da FBAUL

Fazendo admitir que os prof./orientadores não nos entendessem, minimamente**. 

Machina memorialis ; méditation, rhétorique et fabrication des images au Moyen Age

RÉSUMÉ

"Dans le sillage de ses travaux sur la mémoire au sein de la civilisation médiévale, Mary Carruthers étudie ici les pratiques de la méditation monastique, en s'attachant moins à des contenus de pensée, des images mentales, qu'aux opérations et aux techniques - elle dit aussi la fabrique - qui ont permis de les produire. Ces opérations pour penser et méditer, ou encore cette construction de la pensée, passent par un apprentissage, l'acquisition d'un savoir-faire qui relève de la "rhétorique", où la composition et l'invention, bien plus que la persuasion et l'accumulation, sont primordiales. De la fin de l'Antiquité tardive aux premiers siècles du Moyen Âge, les sources religieuses ou littéraires comme d'autres productions dépendantes ou non du livre - cartes du ciel, enluminures et mises en pages des manuscrits, architecture et ornementation des édifices religieux - témoignent de la mise en oeuvre de l'ensemble de ces opérations, véritable machina memorialis capable de donner naissance à des textes comme à des bâtiments, mais qui existe d'abord dans l'esprit de ceux qui la construisent. Si cet ouvrage retiendra l'intérêt des spécialistes d'autres domaines que l'histoire médiévale : anthropologie, philosophie, voire sciences cognitives, sa richesse, sa variété et le plaisir de sa lecture tiennent aussi aux nombreux rapprochements que l'auteur opère avec le monde contemporain par lesquels l'art de la mémoire du Moyen Âge devient pour nous étonnamment vivant et proche."

(infos que vêm de https://www.chapitre.com/)

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

* Diferenciando pessoas e gente... depois também há gentinha que nunca devia ter aceite «para ser amigo» e que estão a aproveitar estes tempos para se revelarem. Gente que actua e escreve asneiras, como se não houvesse amanhã! Era bom perceberem que vai haver imenso para fazer: reconstruir um país que têm deixado apodrecer/gangrenar, em vez de crescer e evoluir...

** Tadinha de mim (ou tadinhos deles?)

 


06
Fev 24
publicado por primaluce, às 23:00link do post | comentar

Para nós, é este desenho do Público de 6.02.2024*

público-6.2.24.jpg

~~~~~~~~~~~~~~~~~~

INFOGRAFIA PÚBLICO


publicado por primaluce, às 11:00link do post | comentar

Aqui a gabarolice é minha, e em relação à «minha própria pachorrra».

Reconheço...

Porta-engradada.jpg

Perante esta porta, ao comentar o post continuei a ser prof. Em todos os sentidos: 

"Grande ideia. Sim é verdade, nas demolições muitas vezes vão para o lixo verdadeiras obras primas de carpintaria. E a vantagem das redes sociais e destas fotos postas a circular é exactamente fazer circular novas ideias. Neste caso ensinar a professores bafientos e a políticos politiqueiros, que existe CULTURA no design de uma porta.

Embora quando a porta foi feita, não se chamasse Design.

Devendo ter sido cópia de alguma outra já existente, ou o resultado do ambiente cultural que se vivia, no sítio onde a porta foi feita, e posta.

Atrevo-me a pensar que essa porta tem um cunho inglês ou francês...? Porque, nesses dois países as portas em geral têm as grades mais fortes e mais preenchidas, do que aquilo que é mais habitual nas portas portuguesas..."

Acrescentando agora, que, obviamente, pode ter sido uma porta feita  para um espaço que se pretendia mais seguro: sendo assim muito mais resistente aos "amigos do alheio"

Em resumo, continuando prof. Porque se queremos que os valores (alguns) não se percam, é preciso explicá-los:

 

Já que, a malta, e cada vez mais, não nasce ensinada!


05
Fev 24
publicado por primaluce, às 13:00link do post | comentar

Foi escrito há anos, mas não se perdeu

 

E aí consta, como temos interesse especial pelos seguintes temas:

"Arte, Arquitectura, Design, Ensino, Património, Sintra, Palácio de Monserrate, Baixa-Pombalina, Lisboa, Centro-Histórico do Porto, Viana do Castelo, Vale do Douro e respectiva arquitectura. Influência inglesa e Arquitectura Georgian, Londres e Arquitectura Victoriana. Glória Azevedo Coutinho é arquitecta e professora no IADE desde 1976. Em 2005, na FLUL, terminou um mestrado sobre o Palácio de Monserrate, publicado em Fevereiro de 2008, pela editora Livros Horizonte."

Sobre os vãos Georgian - naturalmente peças da Arquitectura Georgian -, claro que os descobrimos, ou sobretudo aprofundámos, ao estudar a Arquitectura inglesa, e a obra maior que existe em Portugal, que é o Palácio de Monserrate.

No entanto, apesar de estarem em imensas fotografias, muito publicadas por terem obedecido a regras de Design e de Beleza (Estética) que foram criadas e implementadas no século XVIII; apesar de bastante divulgadas, em livros de arte, e muitas ainda existentes nalgumas das melhores obras de Portugal - e também do Brasil - em boa verdade, em geral são desconhecidas.

Existindo, inclusivamente, uma enorme variedade de padrões, como o esquema seguinte apresenta:

Vindo daqui, de um post que ainda nem tem um ano! E que iria ser completado.

Por exemplo com a imagem seguinte 

(ampliar)

Ou também com esta outra

PORTO-FozDoDouro.jpg

(ampliar)

Sugere-se que as ampliem e comparem, já que, aparentemente, o desenho dos vitrais neogótico-georgian são iguais.

CompararVãosGeorgian.jpg

(ampliar)


mais sobre mim
Março 2024
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2

3
4
5
6
7
8
9

10
11
13
14
15
16

17
18
19
20
21
22
23

24
25
26
27
28
29
30

31


arquivos
pesquisar neste blog
 
tags

todas as tags

subscrever feeds
blogs SAPO